Os quirguizes são os indivíduos
pertencentes ao grupo étnico turcomano encontrado principalmente no
Quirguistão.
Há
várias teorias sobre a origem do nome, mas a mais plausível é de que o nome
"quirguiz" significaria "quarenta tribos", simbolizadas
pelo sol amarelo no centro da bandeira do Quirguistão que tem 40 raios,
representando as 40 tribos quirguizes.
Este
povo é mencionado entre os povos antigos da Ásia Central. Possuem traços
asiáticos, tem sido governados por mongóis, turcos, cozacos e russos, que
depois da revolução aniquilaram um grande número e os extraditaram para o
Afeganistão, Paquistão e depois para a Turquia.
Os
quirguizes são predominantemente muçulmanos. A religião foi introduzida a eles
por comerciantes árabes que viajavam pela Rota da Seda. O xamanismo ainda é
praticado, em menor escala, no centro do Quirgistão.
Alguns
quirguizes habitantes da China seguem o budismo tibetano.
Por
causa da altitude do país (1.500 m), a maioria são nômadas, habitam em tendas
e dedicam-se a pecuária. A Quirguisia é produtora de estanho, mercario,
urânio, carvão e outros minerais de alto nível de poluição. O comunismo tratou
de transformar a sua forma de vida agrupando-os em granjas coletivas sem muito
êxito. Neste momento, os russos e os ucranianos controlam a economia do país.
A
educação primária pode realizar-se em russo ou em quirguiz. O ensino do árabe
estava proibido, mas ainda há uma tradição do Alcorão em Quirguiz. Tem
composições épicas nacionais chamadas manas, que tratam a vida, os costumes e
os combates do povo.
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